Descalço no piso
Esconde o sorriso
Prende a respiração
Hoje quem vem é solidão
Pra conversar
Sozinho no canto
Escravo do pranto
Ninguém foi lhe chamar
Pra dizer “Olá…Bom dia, como está?”
Tentar não sucumbir
Não deixa o homem de bem
Pegar o Zé Ninguém
Ele quer acorrentar… pra depois sangrar
A carne mais barata do mercado
Queria uma cama mais dorme no chão
Ali não tem água só resto de pão
Queria coberta mais é papelão
Não abaixa a cabeça pros olhos do cão
Rafael Garcia / rafanigh@hotmail.com